Conheça todas as características de capacete de bike

Pedalar se tornou a melhor opção saudável e sustentável de locomoção nas cidades. Sabia que são 33 milhões de bikes[1] contra 59 milhões de carros[2]? E esses números tendem a aumentar! As pessoas estão se conscientizando da importância de usar um meio que não polui o ambiente, só traz benefícios para a sua saúde e é mais econômico. Porém, de que adianta ter uma opção saudável, se você não está bem protegido por um capacete?

Como qualquer meio de transporte, você tem que ser cauteloso e uma das principais medidas é usar itens de segurança. Os capacetes são fundamentais para quem pedala. Seja no esporte, na ida ao trabalho ou nos passeios, você tem que usar o capacete porque ele é a sua proteção.

Compreenda todos os atributos que devem influenciar a sua escolha e as características dos modelos. Assim você pode analisar com tranquilidade o que é melhor para sua cabeça!

Conheça um pouco mais sobre os capacetes de bike.

Por que foi feito o capacete?

O capacete foi desenvolvido para minimizar os impactos na cabeça resultante de uma queda durante a atividade física ou contra objetos no seu caminho, sejam atividades de competição ou simplesmente por lazer. Ele reduz o risco de lesões sérias. Sua composição depende da atividade que você está fazendo. Se ela envolve riscos maiores, sua proteção tem que ser maior também. Há vários tipos de capacetes, sendo os mais comuns: de moto, bicicleta, skate, bombeiros, pedreiros e mergulhadores. Cada atividade tem um capacete diferente. Vamos focar nos capacetes de bike 🙂

Entenda sobre capacetes

a. Material – os melhores capacetes são feitos em EPS (isopor expandido), sendo a parte externa feita direta no molde, in-mold. Algumas marcas usam a técnica out mold, que é quando a parte externa é colada no isopor.

b. Cobertura – é a área que está sendo coberta pelo capacete. Com exceção dos capacetes fechados, a cobertura de um capacete de bike é a mesma, para qualquer tipo de terreno, ou seja, ela cobre a parte superior da cabeça.

c. Ventilação – quando você pedala está submetido a um esforço físico, logo o capacete precisa ter entradas e saídas de ar para que a cabeça tenha ventilação a todo tempo. Devido às aberturas, muitos modelos vêm com telas para proteção contra a entrada de bichinhos ou outros objetos menores.

d. Viseira – Alguns capacetes de MTB possuem uma viseira ou pala que ajuda a te proteger contra objetos como galhos e contra o sol.

e. Conforto – o conforto é sentido pela forração fixada na estrutura do capacete. Ela serve para amortecer o contato da sua cabeça com o casco. Todos os capacetes da Polisport, além de terem forrações removíveis e laváveis, vêm com um jogo de forração extra.

f. Tiras – As tiras ou cintas são feitas de nylon ou polipropileno. Elas têm a missão de prender e ajustar o capacete na cabeça do ciclista. Elas devem possuir opções de ajuste e o fecho tem que permitir a rápida liberação do equipamento, mesmo usando uma mão com luvas.

g. Leveza – Um capacete de bike considerado leve tem em torno de 220 a 230 g. Ao escolher o seu modelo lembre-se que depois de duas horas pedalando, tudo fica mais pesado.

h. Certificação – É importante que o capacete que você escolher siga alguma certificação. Essa é a garantia de que o fabricante usou critérios rígidos na produção do capacete. No Brasil temos a NBR 16175 e há a norma europeia EN 1078. Fique esperto.

         https://aliancabike.org.br/nbr-16175-2013-capacete/

i. Tipos de capacete – você pode encontrar modelos abertos ou fechados. Os abertos não possuem queixeira e seu uso é urbano, em estradas (street) ou para trilhas (MTB). Os fechados são usados para modalidades mais radicais, como o Down Hill.

Agora que você já conhece de que são feitos os capacetes e quais são os tipos, não dá mais para adiar a sua compra. Sabemos que ele não é obrigado por lei, mas será que você precisa que alguém te mande proteger sua própria cabeça?

[1] Pereira, Glaucia, 2021, “Estimativa de frota de bicicletas no Brasil”. https://dataverse.harvard.edu/dataset.xhtml?persistentId=doi:10.7910/DVN/YOFPTV

[2] IBGE pesquisa de frota de veículos, 2021